A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, realiza nesta semana a emissão de títulos de longo prazo com a menor taxa já obtida na história por uma empresa brasileira para vencimentos com prazo de dez anos. A captação lançada e precificada nesta segunda-feira (16) atraiu uma demanda total de US$ 2 bilhões, ou 4 vezes o tamanho da operação, de US$ 500 milhões, com um retorno ao investidor (yield) de 3,100% ao ano. Em setembro, a companhia havia realizado operação semelhante e captado US$ 750 milhões com um yieldde 3,950% ao ano. O título com vencimento em 15 de janeiro de 2031 tem como característica vincular o custo do recurso oferecido pelos investidores ao cumprimento da meta ambiental assumida pela Suzano de reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa. No mercado internacional, estes títulos são chamados de Sustainability-Linked Bonds em função da conexão entre o modelo da emissão e o desempenho ESG (ambiental, social e de governança corporativa, na sigla em inglês). A Suzano foi a segunda empresa do mundo, e a primeira companhia das Américas, a emitir esses títulos. A importância do componente ESG fica clara quando se observa que, desde sua emissão em setembro, os investidores têm aceitado receber um juro menor por esse título do que pelo bond2030 da Suzano. Na prática, isso significa que o componente de sustentabilidade reduziu o custo de captação da Suzano.
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