O último ano tem sido um período de desafios para diversos setores. Com a chegada do novo Coronavírus, as pessoas têm ficado mais em casa, recorrendo a aplicativos de entrega de comida ou mesmo compras feitas pela internet para suprirem suas necessidades diárias. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), a venda de recipientes descartáveis para comida aumentou 30% durante a pandemia do novo Coronavírus, e com isso, consequentemente o consumo de resíduos aumentou. É nesse momento que vemos, com mais clareza, a importância dos trabalhadores da reciclagem, que mesmo com a pandemia tentam dar continuidade as suas funções, seja por meio de cooperativas ou na informalidade. Segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil possuí em torno de 800 mil catadores. Deste total, apenas 5% ou cerca de 30,3 mil estão vinculados a cooperativas e associações. Já para o Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis (MNCR), estima-se que a categoria já alcança o número de 1 milhão de trabalhadores, muitos deles recebendo apenas meio salário mínimo. E apesar desse alto número, infelizmente nosso país recicla apenas 3% de tudo que produz.
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