A reciclagem de papel é uma realidade inquestionável e é importante para a manutenção de todo o sistema de logística reversa, pois, é o de papel que, em função do seu alto volume, mantém financeiramente as cooperativas e os catadores de rua, mesmo quando consideramos que o nosso produto não é o de maior valor. Mas, principalmente no caso das aparas marrons, existe um grande problema que pode ser resumido quando consideramos que a matéria-prima para a produção de papel reciclado é ele mesmo. Nessa condição, temos uma altíssima elasticidade de preços e, sempre que temos um desequilíbrio entre oferta e demanda, temos uma ruptura no ciclo com, inevitavelmente, falta ou excesso de material, o que sempre gera aumentos ou, como estamos vivendo no momento atual, forte queda de preços. Na crise iniciada em 2020 quando registramos aumentos nas aparas de até 200%, os fabricantes de papel, aparentemente, equilibraram a demanda importando material, mas, agora, estamos vivendo uma situação oposta com baixa demanda por embalagens e sobra, muita sobra de aparas e, como consequência, os preços do ondulado II que, desde o pico de alta em maio, já caíram 43,1%.
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