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Logística Reversa depende da educação



Publicado em 22/08/2017
Fonte: Revista Sinpacel 10

Sancionada em agosto e regulamentada em dezembro de 2010, a legislação tem na chamada logística reversa um ponto decisivo para seu sucesso. Este item é o que define a responsabilidade compartilhada das distintas cadeias de suprimentos quanto à restituição, reaproveitamento, reciclagem ou destinação final ecologicamente correta dos resíduos e embalagens. Contudo, por mais eficazes que sejam as estruturas de coleta seletiva, estratégias e programas de devolução em pontos de venda e centros de recepção das indústrias e importadores, nada será factível sem que se faça um grande acordo de cidadania com a população brasileira.

Esse amplo entendimento é fundamental para vencermos um dos mais decisivos desafios de nossa história quanto à salubridade ambiental e à qualidade da vida, que é o equacionamento da destinação dos resíduos sólidos gerados pela sociedade de consumo. No enfrentamento desse grande problema urbano contemporâneo, é necessária imensa sinergia entre indústrias/importadores, distribuidores, comércio e consumidores brasileiros. Todo cidadão deve ser protagonista de um processo decisivo para o alinhamento de nosso país às mais avançadas nações na questão ambiental e urbanística.

O desafio é cumprir de modo eficaz a legislação no tocante à realização de acordos setoriais, em cada cadeia de suprimentos, estabelecendo a corresponsabilidade da indústria/importador, distribuidor, varejistas e poder público, no sentido de que as embalagens e produtos como, lâmpadas, pneus, pilhas e baterias e eletroeletrônicos tenham destinação correta, seja na reutilização, reciclagem ou disposição final adequada aos bons preceitos ambientais.

Nada disso, contudo, será possível se cada um dos brasileiros não participar do processo, agindo de modo correto, seja no adequado comportamento quanto à coleta seletiva, ou na devolução dos rejeitos nos postos de coleta das respectivas cadeias produtivas. Portanto, educação para uma nova postura de urbanidade e espírito de cidadania são essenciais para o sucesso de uma lei importante para o País.

O trabalho do sindicato, com o Plano Setorial do Sinpacel aprovado pela SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos vêm preencher um espaço que cabia efetivamente a uma instituição representativa, que busca a sua legitimidade, no sentido de conduzir o empresariado para esse caminho que é o caminho da sustentabilidade. Sustentabilidade construída em cima de propostas que levem a conscientização das questões de cidadania, meio ambiente e também do fator econômico.

Rui Gerson Brandt
Presidente do Sinpacel

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