Com todos os reajustes anunciados para abril já implementados, os preços da celulose seguem em alta no mercado internacional, diante de um agravamento do desequilíbrio entre oferta e demanda – cenário que deve permanecer no curto prazo, segundo o diretor de comercial celulose e gente e gestão da Suzano, Leonardo Grimaldi. “Os fundamentos ainda estão bastante sólidos, em especial, do lado da oferta”, afirma. O preço líquido da fibra curta subiu mais US$ 1,90 no mercado chinês, a US$ 783,61 por tonelada, aproximando-se de níveis históricos. A valorização já supera 35% desde o início deste ano. No caso de revenda, os preços da celulose de eucalipto são superiores aos praticados na importação, em US$ 807,04 por tonelada, conforme o BTG Pactual. Já a fibra longa vinha sendo negociada a US$ 976,69 por tonelada na China, com leve queda de US$ 0,50. Assim, o spread entre os dois tipos de fibra estava em US$ 193 por tonelada, acima dos níveis normalizados, que eram de cerca de US$ 120 por tonelada.
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