O mercado de aparas vem dando sinais de mudanças e não estamos nos referindo apenas aos preços que, aparentemente, estão se estabilizando, mas, a mudanças estruturais. O grande vetor dessas mudanças, sem dúvida, é a necessidade de administrar o volume cada vez maior de material que está sendo descartado pela população e que, em nosso País ainda é, em boa parte, encaminhado para lixões sem nenhum tratamento. Sem contar que mesmo os aterros adequados já estão atingindo sua capacidade máxima, e novos locais estão ficando cada vez mais difíceis de serem localizados. Nesse contexto, foi elaborada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) oficializada na Lei 12.305 de 2010 que, embora promulgada há mais de dez anos, tem sua implementação lenta e encontra-se bastante atrasada, mas vem impactando o setor cada vez mais e nem sempre favoravelmente. Sem dúvida, uma lei no sentido de ordenar a administração dos resíduos sólidos era fundamental, contudo, ao trazer uma necessária e grande valorização à reciclagem, desconsiderou tudo o que já era feito no Brasil. No nosso setor, por exemplo, é comum ignorar que já reciclamos perto de 5 milhões de toneladas por ano de papel ou quase 70% de todo o papel que a indústria nacional coloca no mercado interno.
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