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iLOG e UEM firmam convênio educacional

Catadores cooperados terão curso de Informática


Publicado em 20/10/2017

Com o objetivo de estimular o crescimento pessoal e cultural e de melhorar a condição de trabalho dos catadores de materiais recicláveis, o iLOG – Instituto de Logística Reversa, firmou um convênio com a UEM – Universidade Estadual de Maringá, por meio do MIDI – Museu Dinâmico Interdisciplinar, que visa oferecer aos catadores um curso básico de informática.

O curso será dividido em três módulos, Informática Básica, Word e Excel. Cada módulo é composto por 10 aulas, que serão dadas nas dependências do MUDI às 4ª e 6ª feiras, com direito a certificado.

Segundo a representante do iLOG em Maringá, Soraya Bischoff, esse convênio vem de encontro ao trabalho que a instituição vem realizando, no que diz respeito a Logística Reversa, oportunizando a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

Para o presidente do iLOG, Nilo Cini Junior, as políticas que a instituição vem tomando, juntamente com seus parceiros, estimula o associativismo e o cooperativismo, gerando renda e mais empregos.

Cini diz que só na Central de Valorização de Materiais recicláveis de Maringá, foi feito um investimento na ordem de R$ 3,5 milhões de reais na construção de dois Barracões, um para reciclagem de papel e papelão e outro para garrafas PET, sendo que a meta até esse final de ano é de coletar 400 toneladas/mês desse material.

O presidente do iLOG esclarece que a Central é uma iniciativa público-privada firmada entre o Governo do Estado, a Prefeitura de Maringá, o iLOG e sete Cooperativas de Catadores que fazem a reciclagem de materiais como garrafas pet, papel, papelão, latas, vidros e outros resíduos.
Já o presidente do Sinpacel – Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose e Pasta de Madeira para Papel, Papelão e de artefatos de Papel e Papelão do Estado do Paraná, Rui Gerson Brandt, um dos parceiros do iLOG, enaltece o trabalho que está sendo realizado pelo Instituto.
“Sustentabilidade construída em cima de propostas como essa, que levem a conscientização das questões da Cidadania, meio ambiente e também do fator econômico são imprescindíveis”, encerra o presidente.

A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade, compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos. O PNRS-Plano Nacional de Resíduos Sólidos define a logística reversa como um “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”



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