Encontramo-nos em uma fase ascendente dos preços internacionais da celulose, tanto a de fibra longa (NBSKP) quanto a de fibra curta (BHKP), que se iniciou em janeiro de 2017. Como explicado nessa coluna na edição anterior desta revista, a capacidade produtiva de celulose aumenta em grandes saltos, enquanto a demanda cresce continuamente ano a ano. Como não há previsão de entrada de nova fábrica de celulose em operação no segundo semestre de 2017 e ao longo de 2018, encontramo-nos em uma fase de “demanda crescente e oferta estável”, o que faz os preços das celuloses aumentarem. A isso se associa o aumento dos preços das madeiras na Europa e o aumento do custo de energia – em especial a oriunda de petróleo, nos países do hemisfério norte, que utilizam muito desse recurso para gerar energia. Essas altas de preços da celulose são claras nos EUA e na Europa, como se observa pela evolução dos preços da tonelada de NBSKP nessas duas regiões no Gráfico 1. Na Europa, por exemplo, passou-se de US$ 810 por tonelada desse produto em dezembro de 2016 para US$ 1.130 em março de 2018. Para abril do corrente ano, já há grandes produtores solicitando o valor de US$ 1.170 para esse produto e, para maio, o valor de US$ 1.200 por tonelada. ... Leia a matéria completa clicando aqui!