Todos os anos, o Jornal Valor Econômico lança a Revista Valor 1000, edição 2018, mostrando as 1000 maiores empresas e as campeãs em 25 setores da economia. As empresas aproveitaram os primeiros sinais de melhora da economia em 2017, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% e findou uma recessão que havia feito o país se contrair 6,89% no biênio 2015 e 2016. No setor de papel e celulose entre as empresas que aparecem no Ranking estão a Fibria, Suzano Papel e Celulose e Klabin entre as 100 primeiras, Eldorado Brasil entre as 200, Cenibra e CMPC entre as 300, Santher entre as 450, Veracel e Melhoramentros CMPC entre as 500, Mili entre as 550, Irani entre as 600, Trombini entre as 650, Imaribo entre as 750 e Santa Maria entre as 900. Entre os destaques do setor estão a Suzano Papel e Celulose, que pavimentou o caminho para a maior cartada de sua história. Bicampeã de Valor 1000, a companhia controlada pela família Feffer, assinou em março de 2018, um acordo de compra da Fibria, a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo e até então tida pelo mercado como a provável consolidadora do Setor. Outra que mereceu destaque foi a Klabin, que tem planos de expansão com a Eldorado Brasil, segunda e terceira colocadas no segmento de papel e celulose, respectivamente, tem em comum ambições bilionárias para o futuro. Juntas as companhias poderão investir 15 bilhões de reais no curto e médio prazo, em projetos de expansão que ainda dependem do aval dos acionistas controladores.