A pandemia do novo coronavírus influenciou a economia de modo geral, mas nem todos os setores da mesma maneira. Logo nos primeiros dias da chegada do vírus ao Brasil, em março, pessoas correram aos supermercados para estocar papel higiênico. Com a necessidade de isolamento social, aumentaram os serviços de entrega (delivery) e a decorrente demanda por embalagens. Por outro lado, caiu o uso de papel para impressão em escritórios e repartições, muitos dos quais adotaram o trabalho em casa. Todas estas mudanças influenciaram intensamente o setor de papel e celulose, segmento que vem se confirmando há décadas como um dos mais promissores e competitivos do país e que tem no Paraná um de seus principais expoentes. Tanto o papel quanto a celulose têm como matéria-prima as árvores plantadas (eucalipto e pinus), setor que está intimamente ligado à produção rural. Tal como na soja ou na cana-de-açúcar, a performance destas plantas se beneficia das características de clima e solo, garantindo bom desempenho no campo, e das condições econômicas, em especial o custo de produção, para garantir a competitividade dos produtos lá fora.
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